Segundo dados do IBGE, o número de pessoas morando sozinhas no Brasil vem crescendo de forma consistente: entre 2010 e 2022, a proporção de domicílios unipessoais passou de 12,2% para 18,9%. Esse avanço é mais expressivo entre a faixa etária de 25 a 39 anos, que saltou de 8,3% para 13,4%, refletindo mudanças de comportamento relacionadas ao adiamento do casamento, à queda da natalidade e à busca por maior autonomia. Entre os maiores de 60 anos, predominam as mulheres que vivem sozinhas, enquanto nas faixas mais jovens os homens ainda são maioria.
Além disso, pesquisas do DataZap+ mostram que o desejo por independência influencia diretamente o mercado imobiliário. Entre os integrantes da geração Z, 38% dos que pretendem comprar um imóvel e 39% dos que planejam alugar manifestam interesse em morar sozinhos, priorizando proximidade do trabalho e autonomia.
Além disso, nas classes D e E, 56% as pessoas enxergam essa mudança como uma conquista pessoal, enquanto na classe A, 34% consideram até mesmo mudar de cidade ou estado para ter essa experiência. Essa realidade também se reflete regionalmente: o Rio Grande do Sul ocupa hoje a segunda posição entre os estados brasileiros com maior percentual de pessoas vivendo sozinhas, somando 22,3% dos domicílios.
Mas por que esse fenômeno estaria acontecendo?

O envelhecimento da população pode ser um dos fatores que contribuem para o aumento de pessoas morando sozinhas.
Esse avanço pode ter algumas explicações:
✅ Envelhecimento da população: segundo o Terra, 40% dos lares unipessoais são ocupados por pessoas com 60 anos ou mais;
✅ Mudança cultural: podemos ver que a matéria da CBN, e em dados trazidos anteriormente, que os jovens da geração Z e millennials valorizam a autonomia, postergam casamento e preferem experimentar a vida independente mais cedo.
✅ Novas dinâmicas familiares: divórcios, menor número de filhos e dissolução de arranjos familiares tradicionais aumentam os lares de uma só pessoa, como explica reportagem do Estado de Minas.
✅ Migração e vida urbana: como Porto Alegre é uma cidade com polos universitários, muitos jovens se mudam para estudar ou trabalhar e optam por viver sozinhos.;

Jovens preferem experimentar a vida independente mais cedo.
Cenário dos moradores de Porto Alegre
Morar sozinho em Porto Alegre tem se tornado uma escolha cada vez mais comum, refletindo uma tendência que cresce em todo o Brasil. Segundo estudo do Secovi-RS, em 2022 o número de domicílios ocupados por apenas um morador na Capital chegou a 162 mil, o que representa 29% de todos os lares da cidade. Esse crescimento acompanha uma tendência nacional: de acordo com matéria do portal Terra, o número de pessoas vivendo sozinhas no Brasil cresceu 52% em 12 anos.
Apesar dessa demanda crescente, a oferta de imóveis compactos está diminuindo. Os apartamentos no estilo studio e de um dormitório, que representavam 34,8% dos imóveis disponíveis para aluguel em 2000, hoje somam apenas 21,7% (Secovi-RS, 2025). Esse cenário reflete uma mudança cultural e demográfica significativa, que impacta diretamente o mercado imobiliário da Capital.
Qual o impacto no mercado imobiliário de Porto Alegre?

Mais pessoas morando sozinhas, menos imóveis disponíveis, o mercado mudou.
O aumento de pessoas morando sozinhas está transformando o mercado imobiliário da Capital. Há cada vez mais interesse por imóveis de um dormitório, mas a oferta vem diminuindo ao longo dos anos, o que torna esses imóveis um recurso escasso e muito valorizado.
Isso significa:
✅ Maior potencial de valorização.
✅ Facilidade de locação.
✅ Baixa vacância.
Para quem é proprietário, esse cenário representa uma oportunidade importante. A alta procura combinada à baixa disponibilidade faz com que esses imóveis apresentem grande potencial de valorização, facilidade de locação e menor tempo de vacância.
Essa tendência também muda como as negociações acontecem. Proprietários contam com maior poder de decisão, enquanto os interessados na locação buscam praticidade, boa localização e condições que se ajustem ao orçamento. Em regiões próximas a universidades, centros comerciais e áreas com boa mobilidade urbana, a procura é ainda mais intensa.
Ter um imóvel compacto em Porto Alegre hoje significa contar com um ativo que desperta o interesse de jovens profissionais, estudantes e pessoas que estão vivendo novas fases de vida, tornando-o um investimento cada vez mais estratégico.
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